Também chamada de maqueta ou modelo, a maquete nada mais é do que uma representação parcial ou completa de um determinado objeto, estrutura ou sistema em escala reduzida.

Podemos ainda dizer que esse objeto trata-se de uma miniatura. Já o objetivo dessa elaboração pode variar bastante, mas na maioria dos casos serve para esboçar algo que será construído.

Visto comumente em projetos de arquitetura e engenharia, a maquete é um estudo de grande valor para todas as idades, cursos e especializações. Nesse contexto, falaremos a seguir sobre a importância da maquete para o ensino de crianças e adolescentes.

O que é uma maquete?

A maquete é uma representação em escala reduzida de um determinado objeto, estrutura, sistema ou ainda o esboço do que será construído.

Esse tipo de estudo é usado comumente nas áreas de arquitetura e engenharia para esboçar construções ou representar edifícios. A finalidade nesses casos é aprimorar o projeto ou proporcionar uma visão completa de como ficará a construção.

Mas como já mencionamos, o objetivo da elaboração de um modelo representativo pode variar muito, dependendo do que será alvo dessa representação.

Sendo assim, é possível usar maquete para reproduzir muitas coisas diferentes, principalmente projetos que precisam ser aperfeiçoados.

Nesse conceito, a maquete pode apresentar duas variações importantes. Veja quais são elas e o que elas representam a seguir:

  • Estática: Proporciona a análise do aspecto físico, contribuindo para a modelação e aperfeiçoamento do projeto.
  • Dinâmica: Proporciona a análise do comportamento funcional, contribuindo para a modelação e aperfeiçoamento do projeto de acordo com as funções.

Como a maquete contribui para o ensino das crianças?

Assim como nos projetos de arquitetura e engenharia, a maquete tem grande importância para o ensino de crianças e adolescentes.

Por ser uma representação, esse tipo de estudo proporciona uma leitura da paisagem que contribui muito para o aprendizado.

O uso desse item varia de acordo com a idade das crianças, mas desde a infância, a maquete proporciona um bom conhecimento sobre representações tridimensionais, noção do que é concreto ou abstrato, características geográficas, entre muitas outras formas de aprender.

Os modelos tridimensionais oferecem um conjunto espacial completo para o domínio visual de determinado objeto de estudo. Esse domínio visual, por outro lado, desperta curiosidade, conhecimento, dúvidas e respostas para assuntos do dia a dia.

Tudo isso contribui enormemente para o aprendizado de crianças e adolescentes, despertando ainda mais o interesse pela ciência.

Esse recurso didático é, inclusive, conhecido por diversos educadores que colocam toda essa criatividade em salas de aula. Atualmente, inúmeras escolas espalhadas pelo país utilizam esse item como material de estudo sobre diferentes assuntos.

Por exemplo, é possível estudar geografia, história, meio ambiente, matemática, física e muito mais com o auxílio de modelos representativos.

O ideal, nesse tipo de projeto, é soltar a imaginação para criar coisas novas e divertidas.

Quais são os tipos de maquetes mais usadas nas escolas?

Além dos modelos estáticos e dinâmicos, as representações em maquetes podem variar dependente do contexto, do objeto alvo da representação e de muitos outros fatores.

A seguir, falaremos alguns tipos de maquetes que podem ser feitas em diferentes áreas do ensino.

Geografia: estudo de relevos, abalos sísmicos, placas tectônicas, terremotos, vulcões, estrutura interna da Terra, mapa mundial, regiões do Brasil, solo, mananciais, e muito mais.

Meio ambiente: habitats, poluição atmosférica, clima tropical, Floresta Amazônia, vida selvagem, animais em risco de extinção, desmatamento, e muito mais.

Física: moinhos, geração de energia, distribuição de energia, raios, painel solar, motor elétrico, magnetismo, e muito mais.

Matemática: formatos geométricos, fórmulas matemáticas aplicadas no dia a dia, probabilidade sob um olhar prático, escala reduzida, metragem, espaço cúbico, e muito mais.

Ciências/Biologia: anatomia humana, estrutura óssea, células, divisão celular, fotossíntese, ecossistema, ciclo da chuva, planetas, evolução dos animais, e muito mais.

Filosofia: sustentabilidade, utopia na filosofia, ação e reação, representação do pensamento coletivo, evolução do pensamento humano, gregos e a filosofia, e muito mais.

História: sistema feudal, construções antigas, idade média, homem das cavernas, dinossauros, fenícios, engenho colonial, cidades antigas, e muito mais.

Há muitos outros modelos representativos que podem ser feitos nas escolas. Esses são apenas alguns exemplos que são comumente realizados por alunos.

Aliás, essas ideias podem ser utilizadas para inspirar a construção de um novo projeto escolar.

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Categorias: Educação

Vânia Santos

Psicóloga, Mãe de 3 filhos e contribuidora do Blog Anjo Querubim.

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